domingo, 28 de novembro de 2010

Seguir

Despretensiosamente...
A leveza necessária pra seguir

Despindo-se das varias faces
Sustento da sobrevivência comum
E das bagagens que dificultam nosso caminhar.

Tempo,imaterial grandeza
Palpável nas memórias e vivências

Como sintonizar-se em seu ritmo imprevisível?
E contemplar sua beleza sem lógica?

Se entregando na vertical vida dos não porquês
E sentindo o pulsar do agora sem medo
Como um movimento com voz e melodia
No entardecer de nossas vidas.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Obrigada



Como atravessar o vivido
nas esferas do ausente
e pelos cheiros da memória
Prosseguir só.

Como entrar em contato com a dor
Se esta mescla vida e morte
Na indivisível incompreensão da entrega

Pelas poesias do caminho
Ninho
Pela aridez da paisagem
Chão
Pela docura do eterno
Nós

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