quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Cor


A verdade esta longe da sincronia dos apressados passos, rumo ao oprimido espaço compartilhado, na árdua tarefa de se locomover cotidianamente.Pelo movimento sem ação,pelo barulho sem voz e pela imagem sem cor, o sentido perde o sentido na aspereza de não ousar outra instancia mais viva.No horizonte do essencial perdido ao longe,o abismo do cíclico estar nada, traduz a existência preenchendo o vazio pelos  flashes de memoria ram. Pelo olhar desatento do utilitarismo feliz, esboça uma despretensiosa curiosidade mórbida, ao sentir-se estado de coisa.Coisa presa ao nome, no limite da incapacidade de ousar-se borboleta, pelo imensidão das ruas  repletas de automóveis estagnados pela falta de caminhos.Como transpor a camada de poeira, mesclada ao suor e cansaço, respirando livremente a experiencia da entrega a própria historia?Rica em suas nuances de vielas impares e vales  abandonados.Como ouvir a melodia da canção de todos os dias sem ao menos exercitar a expressão para uma possibilidade mais sensível? No mergulho as margens das máscaras, o social desvia seu rumo, nos distanciando cada vez mais da  poesia adormecida.Somos muitos e somos silencio na ousadia de um dia sermos de novo o que ainda não fomos.Adormece no amanhecer das possibilidades finitas e encara a sutileza de tocar o céu alem do olhar.No sem fim das estorias sem começo e das corridas sem largadas.E pelo  intervalo da impossibilidade palpável sentir-se meio alem da linguagem, tocando o outro na premissa de não ser perfeito, mas na utopia precisa de entender-se livre.