sábado, 29 de abril de 2017

(Foto: Jovem abraça policial na manifestação de ontem, 28 de abril, na ALERJ)

ACORDA BRASIL!!!!!
É!!!!
Pois é,o que nos une é maior do que o que nos separa, sim .Mas pra isso é preciso um pouco de pensamento crítico e principalmente amor ao próximo.Sem ser piegas.Isso é o básico.Que estamos em tempos sombrios numa ditadura estruturada na nebulosa manipulação midiática,mais tosca que papai noel de shopping,não da pra negar,mas curiosamente mantém em rédeas curtas e visão obtusa trabalhadores que serão destruídos com essa nova politica sem ética e compromisso como vc,cidadão de bem! Com vc que cumpre suas obrigações. Alias esse é o principal problema.Fomos adestrados a obedecer,mas o que precisamos nesse momento para nossa sobrevivência é lutar.Lutar não significa ir para a praça de guerra que se tornou a Cinelândia. LUTAR É SE POSICIONAR NO DIA A DIA.Se vc estiver disposto a ir pras ruas,excelente, esse seria o melhor dos mundos Mas se não, meu caro,se esforce um pouco pra exercitar seu pensamento crítico e não ficar reproduzindo asneiras manipuladoras de uma mídia que não tem nenhum,eu falei NENHUM COMPROMISSO COM VC. Entenda noções básicas de localização. Onde estou,pra onde vou.E entenda principalmente que sua inação já é uma ação para o jogo político. Não tem essa de faço o meu e que se dane o mundo. Vc esta inserido nesse mundo, cara pálida.E vai ser afetado por ele sim!!!A escolha do PM em ser agressivo,covarde e injusto vai alem do "estou cumprindo meu dever".Ele também é vitima,mas nesses momentos prefere guardar sua condição e dizer,estou limpando a cidade dos vagabundos. Infelizmente na visão dessa corja golpista,é necessário nos desqualificarem como vagabundos,vagabundas e vagabundinhos.O idoso da manifestação, que contribuiu a vida inteira com trabalho é vagabundo,a criança que esta tendo seu futuro roubado é vagabunda, o professor que cuida e forma seu filho é vagabundo,os estudantes conscientes são vagabundos.E certamente em algum momento que vc nao mais servir a manutençao dessa ordem abominável. Não tenha duvida,vc também sera classificado como VAGABUNDO. Alias que falta de criatividade. Somos tudo, menos cidadãos.Nossos poucos direitos são subtraídos todos os dias e continuamos calados, a margem da nossa própria vida furtada.Mas os temporários homens de bem, seguem dizendo:-vagabundos! E isso inclui o policial,isso inclui o jornalista, isso inclui o gari que reclama da sujeira da cidade pós manifestação,isso inclui a sua vizinha que não conseguiu ir a uma consulta medica ontem, isso inclui trabalhadores oprimidos como vc. De uma vez por todas,é preciso entender q pra sobreviver é necessário fazer alem de cumprir seu papel, bem vindo a realidade golpista,bem vindo a economia neoliberal, bem vindo aos tempos sombrios.E ai quando vcs decidirão se tornar Vagabundos?Espero que não seja tarde.

terça-feira, 18 de abril de 2017

E durante um diálogo com minha filha sobre a páscoa, algumas questões vieram a tona e é inevitável repensar sua representação nos dias atuais...Primeiro me vem a questão do sacrifício, a questão da consciência de sacrificar-se por algo ou alguém...isso me soa totalmente anti pós-moderno, não há tempo para aprofundar relações qt mais sacrificar-se por alguém...mas ate onde o não sacrificar nos coloca num território do sacrifício da superfície, onde não mergulhamos em algo vivo e continuamos na imagem destocida de nós,presos no limbo do não viver?
O sacrifício aqui não seria o de ferir-se ou permitir alguma agressão, mas o de deixar o outro te afetar a ponto de doar e receber, a ponto de trocar,e se perder e se achar, de conviver verdadeiramente.Mas a ideologia neoliberal nos coloca na condição de indivíduos competitivos e solitários, o sacrifício diário é sobreviver diante da ameaça do outro ,que nos assombra diante da possível tomada de um lugar que sequer um dia foi nosso, que nos machuca ao olhar mais para o que nos distancia do que para o que nos une, que não se permite fragilizar, que se fortalece pelo olhar do outro para algo que nem mesmo ousou experimentar mas que mostra insistentemente em narrativas vazias de si.
Infelizmente estamos muito distantes do amor a humanidade, pois estamos distante da humanidade, da humanidade que ousa tocar o sensível e não se embrutece diante do sobreviver solitário.O sobreviver jamais poderia ser solitário, ó sobreviver é conjunto, o sobreviver é coletivo.Vivemos numa era do sobreviver solitário, pessoas morrem ao nosso lado e comemoramos sem nos afetar com a dor alheia,alias, a dor alheia não nos sensibiliza em nada, so nos liga um alerta, para nos proteger da situação que aflige o outro.
Ate qd essa estrutura cristalizada será o natural diante das coisas mais simples e comuns, até quando o outro será a ameaça , até qd as estruturas seguirão inquestionáveis no cotidiano de desafeto e solidão?Até quando a cegueira social seguirá incólume a dor de uma humanidade que se anestesia da verdade e da vida?
Por que o amor a humanidade é um exercício do pensar e do fazer,a prática do amor é uma construção coletiva, cotidiana e histórica.O sentir é uma urgência para o infinito do ser.Pelas brechas do hoje, como viveremos o amor de Cristo verdadeiramente em nossas vidas?
Feliz Pascoa

sábado, 8 de abril de 2017


O estado do não vivido, alimenta o infinito segundo preso nas memorias estendidas de sempre. O tempo da percepção esmiuçado em desdobramentos da eternidade a margem de nós mesmos.Somos outros no cotidiano que se encerra na crueldade embrutecida de se ocupar do real.Mas o que é o real senão a construção cotidiana de ar, rarefeito de musica e vida? O real se estica na tentativa de alcançar o estado bruto do sentir.E sente, sente a dura realidade de ser o que se pode.A utopia invade o momento e ao tocar o chão de intuir o horizonte largo de viver, entende a realidade esfuziante de ser encontro.Somos encontro e a sua continuidade nos caminhos distantes do reviver. sonho que não envelhece.