sexta-feira, 15 de abril de 2016

Desassossego


No instante do desassossego,o real cede espaço a potência do infinito.Nos confins de lugares não revelados,ouço timidamente o esboçar de uma voz conhecida.Pelo espaço, origens se entrelaçam na precisão de serem meio.Nos caminhos compartilhados do essencial,a resistência do comum cumpre sua função.Mas pelas frestas do entardecer,a leveza da verdade pertuba a ordem.O que trará o eu a superfície?O tempo perde sua grandeza e o instante agiganta pela sensibilidade aprisionante dos sentidos.Na fragilidade da razão erguida,o descaso se apropria do lugar.É tempo de nascer.