terça-feira, 20 de agosto de 2019

Pq o fim é  o começo. Pq o sorriso, aquele sorriso refletido na ambiência de sermos descoberta incerta no risco, na duvida e nos fios submersos  de conexões que se materializam na vida e na morte de ser outro, se perde na esquina da vaidade de enterder se por ora certo. É bem certo perder a si e achar um mundo do tamanho de suas certezas.Rasga seus cadernos, suas musicas, seus escritos, seus gestos inacabados na tentativa de fazer signo etereo que responde alma e debruça na companhia de uma na janela do lado de fora de seu eu. Como ser nós se perde novamente a si na imagem turva que embaralha seu rosto nas aguas rasas de uma multidão que não o reconhece pelo seu nome? Será João, José, Benicio, Deocleciano na estapafurdia tentativa de classificar o inclassificável. Não importa agora. Nada importa mais.Perdeste as horas, os minutos, as frações sensíveis dos segundos optando pelo lado oposto de tudo que pela eternidade intui vida.Corre feito crianca que tenta alcançar abrigo na sentinela de roteiro pre escrito e enredo conhecido.Cala- se novamente na inquietude que grita por tudo que pulsa e ofusca o sol na certeza de outras galaxias.Alcanca o mundo que só hoje é teu abrigo na entrega de não se sentir só.Sozinho, finge tão bem que esquece que é um desconhecido.