sábado, 17 de dezembro de 2016

Nos caminhos do silêncio,na inalcançável linguagem do momento, pelas brechas do não dito,ocupo o horizonte largo do sentir.
Sentir-se  outro na perspectiva de ser continuidades e rupturas num caleidoscópio adormecido de entrega. Sendo outra vez frágil ,diante da grandeza de pulsar vida.Nas voltas de um eu emaranhado por fios sensíveis das estruturas do conviver inteiro,submerso num nós distante do real ,posso ver o percurso desenhar suas historias convidando- nos a sermos narradores de nossas escritas ao mar. Mas no percurso da existência farta, onde o ontem e o amanhã se apequenam,onde as cores são vibrantes e os sons ocupam lugares nunca visitados,quando latitude e longitude perdem a  precisão  e se aprofundam num onde poético de memorias,gestos e euforia.Ali nas curvas do presente,a vida nos surpreende com as estradas do caminho de sempre, intransponível visto a loucura de ousar subverter o cristalizado mas possível, visto que tão simples, fácil a natureza de ser e ser pra sempre.