sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Presente



Num frasco de pensamento...Poesia.
Síntese do sentir inteiramente voz.
Imagens possíveis compondo ambientes comuns,
num calidoscópio adormecido de vivências.

Ouça o pulsar da vida
pelos ouvidos dos que insistem em ver
atentamente os vestígios de ontem
e as aspirações de outro amanhecer

Bussola de meu céu,palco de minha vida
Ação pulsante fragmentada no respirar
Movimento de renascer sempre além
Fragilidade na sutileza de existir
Pelo tecer diário da magia do instante.
O amanhecer de outro eu

Pela potência estética das vivências
Compartilhamos signos,
o indizível nos convida
pela película da sensibilidade
a olhar o silêncio.

E na atenção de um instante,
sentir o palpável e seus horizontes
Dialogando com o tecer poético do cotidiano,
sempre outro, sempre o mesmo,
em sua singela existência comum.

Cotidiano


Como se o hoje não chegasse,o cotidiano se derrete nas narrativas das
vivências...
Como se o hoje não chegasse, o amanhecer se traduz em poente na aspereza
das palavras sem som...
Como encontrar o passo, no compasso das esperas sem fim.Como traduzi-se em
vontade, pelos olhares cansados nas ruas sem caminho.
Por onde anda você, peso poético, que traduz a leveza de nossa
existência?
Por onde anda a melodia sem fim de constituir-se vivo?
Estrutura de ar que constroi vidas,espinha dorsal da criação, suspensa na
nuvem que suporta o mundo...De nós e de outros...que há tempos não se ouve...
Linguagem desnecessaria na mediacao do silêncio,infinito em suas vozes de sempre.