sábado, 25 de fevereiro de 2017

O eu que habita em mim


Que os monstros dos mares do agora, não turve nossa visão e a cegueira do momento, não limite nosso olhar para dentro de tudo. De tudo que mereça nosso movimento nos encaixes de se saber encontro sempre.Encontro nos momentos de escuta, encontro nos momentos de fala.Encontro de se reconhecer eixo de pés fincados nas areias de seu espaço.Onde latitude e longitude se reinventam para abençoar o nascer da estrela.Estrela feita de vida, construída no suor dos corpos que buscam a liberdade, que respira sonho e vive na fé do que não se pode saber.Saber não é nada frente a expansão do sentir .Sentir outro, sentir ontem, sentir presente na grandiosidade frágil da imaginação.Sou o que imagino e imagino galáxias no infinito da musica que não para de preencher o meio.Meio feito de nós, meio feito de historias e falas que me conduzem ao lugar do intuir vida .Vida que pulsa nas esquinas que não posso ignorar.Não há potencia na utilidade sem verdade.Não há horizonte no caminho que se apequena no medo de não ser.Seja, seja e se reinvente no trilho do eu dentro de si.Nas entrelinhas das engrenagens enferrujadas, descrentes de se poder transmutar a vida em seu estado poético, o espaço se confunde com o tempo do respirar útil.Estagnada num espiral de expansão com o mundo mas sem sintonia com a respiração de seu ritmo.Ritmo de saias rodadas e sorrisos largos, ritmo de silêncios no compasso da escuta do mundo e das imagens do nós.Dentro de si cabe o mundo, com seus conflitos , dores, alegrias, vozes,cores...Mas e no mundo,cabe a si?Transborda o eu na entrega da vida farta.Vida feita de água, na condição sutil de ser fluida, nas correntezas do sentimento expandido pala alem de si e dentro de tudo. Impregna de sentido o nascer de outro lugar.Lugar de dialogo com o tempo, que se reinventa na estrutura do que nunca se foi, mas sempre se é, e será para sempre.