sábado, 25 de junho de 2011

Cenário



A linguagem se faz cenário
Diante da cumplicidade do caos
Palavras perdem a força
Diante da co-existencia
De ser o mesmo material,
Imaterial em seu estado
De poesia,suor e solidão.

Distintos,frente a infinitude.
Compartilhada, como o amanhecer de cada dia.
Contemplada,como o horizonte de nossas historias
Vivida,como se tocassemos a eternidade.


Mas ser meio permite a vida
Palavra,som,gestos e movimentos
Traduzem o indizivel, diante do ruido,
que insiste em permanecer

Longe de nossos lares
Aquecidos com lareiras e velhos cobertores,
a mobilidade nos garante contorno
e caminhar a garantia de ser.
Sempre voz, sempre silêncio,sempre canção.

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