sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Cotidiano


Como se o hoje não chegasse,o cotidiano se derrete nas narrativas das
vivências...
Como se o hoje não chegasse, o amanhecer se traduz em poente na aspereza
das palavras sem som...
Como encontrar o passo, no compasso das esperas sem fim.Como traduzi-se em
vontade, pelos olhares cansados nas ruas sem caminho.
Por onde anda você, peso poético, que traduz a leveza de nossa
existência?
Por onde anda a melodia sem fim de constituir-se vivo?
Estrutura de ar que constroi vidas,espinha dorsal da criação, suspensa na
nuvem que suporta o mundo...De nós e de outros...que há tempos não se ouve...
Linguagem desnecessaria na mediacao do silêncio,infinito em suas vozes de sempre.

Um comentário:

  1. O cotidiano é a versão requerida dos atos repetitivos e impensados, por força da magnitude da modernidade. Belo exposto, Debora! Os teus escritos são reflexos artísticos da realidade. Parabéns!

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