segunda-feira, 13 de junho de 2016

Amar,verbo infinito



Conforme disse o poeta nascemos para o encontro com o outro,amando e respeitando na sua simples existência.E permitir essa existência é permitir que o outro seja diferente, da mesma matéria ou completamente estranho. É a premissa de entendermos que quanto mais for o que queres mais sera o que queria,disse a poesia ao longe.É esforçar-se cotidianamente para decifrar esse enigma que nos faz mover  e ouvir .E ao ouvir encontra-lo em cores vibrantes,expansão do presente e músicas que não tem fim.É quando no encontro de dois universos a linguagem se rende a cumplicidade do silencio. É debruçar no renascimento diário de sermos outros, na precisão de ousarmos ser verdade.Somente sendo verdade, estaremos na prontidão dos encontros conosco e com o outro.E entender-se tempo diferente e alegrar-se quando respiramos no mesmo ritmo.É entender-se mais poesia e menos prosa. É conflito na medida de sermos construção. Entrega na dor de estarmos vivos.Amor no entendimento de ser recomeco sempre.É alegria na intensidade de sermos vida.

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