Num trecho a personagem Barbara, de Clarice Falcão, afirma a Duca que somos muitos mas que normalmente quem ocupa o volante da vida é o personagem errado.É qd esse EU se revolta e inconscientemente viver é a única sobrevivência do nós.
Duca e Eduardo eram um em conflito pelo volante da existência.
Antagônicos em sua essência mas historicamente compartilhavam as mesmas vivências com diferentes reações. Eduardo é covarde,obediente, submisso ao pai e a namorada.Adaptado a rotina workaholic de SP.Sua casa é cinza,assim como sua rotina atrás de uma mesa de escritório. Duca,seu eu reprimido, e o garoto das idéias, quer viver,se apaixona pela rotina do RJ e se entrega as relações.Distante da ética perto das paixões. Barbara,como o coelho de Alice oferece um balão de afeto e um abraço a Duca .E o acompanha nessa jornada em busca do nós.Jornada que só o afeto e a liberdade podem contribuir como dispositivos na escolha de submergir vivo.
Desculpe o transtorno, sempre é preciso falar de existência.
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