E a casa me leva pra casa.
Me sugere asas.
E faz eu questionar meus pés.
Meus pés pisam na casa
E sente o afeto de todos.
Estruturando o chão de madeira da web.
A casa de aguas, de rios, de riscos e abismos.
Abismos de si.
Eu devagar volto pra casa
Pro corpo presente
Pro corpo da gente!
E sinto o cheiro de café da casa.
Da leitura não utilitária.
Da casa florescer.
No meu amanhecer.
Eu refaço a minha casa
Do alicerce ao telhado.
Olha ali, pulou um gato!
Que me fez esquecer.
A casa ta no entre.
No meio da gente.
Na asa do C.
E hoje ela ta em mim
Não ela passa por mim
E vou pro mundo.
Que invade casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário