terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Não lugar

 


A farpa da existencia

Lateja no dedo da vida

O medo do rasgo

Retarda o processo

A dor é inevitavel para os que pulsam
Sangue, suor, memórias e esperanças
Na esteira de tudo que dança,
ao som das ondas do mar.
E das fogueiras de outrora.

Queimam as palavras presas na origem.
Ainda não são formas, sons ou sentidos.
São um amontoado de coisas
na esquina da pausa do mundo.

São afetos que um dia se farão linguagem.

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