segunda-feira, 26 de junho de 2017

O mistério do outro é desdobrar cotidiano na liberdade de expandir.Na permissão de ser além de si,que será pra sempre par.Par feito de outras matérias,outras historias e aventuras.Par que afeta de outras formas e surpreende a cada segundo que morre em si e renova-se no exércício de respirar outro. É na permissão de viver a indeterminação, atravessando a rua de sua existência, que se entrega ao infinito do para sempre. No constante catalogar de novas dores e construções de novos mundos, sendo o mesmo no jogo do tempo.Do seu eixo a cumplicidade de crescer e transpor o medo da perda. Perde-se todos os dias.Perde-se na insegurança do reencontro cotidiano,perde-se no espaço que cede para que o outro viaje por galaxias distantes, mundos subterrâneos e espaços lúdicos. Perde-se ao se achar e se reencontrar no trilho da incerteza.Seremos outros na expansão de nós e os mesmos nos reencontros de outros espaços de essências afins. Caminhos de conexão com a vida, premissa de equilíbrio com o mundo.Alegria e dor na relação  de ser poeta de uma nova vida, eternizada no instante do sim.E serão infinitos "sins".É no pulsar do caos que mais uma vez se diz:eu te amo.

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