quarta-feira, 17 de abril de 2019

Ha algo invisível que nos une.No secreto particular de uma alma por hora cansada, ha um coro que grita por dignidade.Cada um em seu território de realidade construida, munido de suas ferramentas que ocupam o espaço que ainda resiste bravamente.Somos potência adormecida na incomunicabilidade do tempo.Tempo que se arrasta nas salas de aula, mas que se apequena nas ideias utópicas de um novo amanhecer. Tempo liquido onde td se dissolve no ar, mas concreto no peso da sobrevivência. Somos desejo de vida aprisionados na impotência de um meio, que por enquanto se apequena na incapacidade de somar.Somos um,somos escola, fragmentados na indignacao cotidiana do eu. Somos engajamento poético na resistência em não embrutecer.Mas embrutecemos, embrutecemos na aridez que nos desloca de agentes de nosso instante. Instante de ação embuido de todo nosso arcabouco de vida. Memoria, afetos, relações, aprendizagens, esperanca,desejo e fé. Tudo se mistura e a fragilidade das arterias obstruidas da instituicao insiste em ocultar as brechas possíveis de outra realidade. Há potência, que haja vida.

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