segunda-feira, 27 de maio de 2013

Entrega

O teatro não passa desapercebido a nada.Quem ousa vive-lo, ousa primeiramente empreender uma longa viagem rumo a si a ao outro.Enquanto mediador de si e do mundo, o homem tece caminhos que cotidianamente desdobram-se no horizonte de sua própria vida, agora reinventada em cada possibilidade de ser...Sempre outro, sempre o mesmo.Dos diálogos, a inevitável beleza sensível de comunicar-se ora consigo, ora com o mundo, num recorte preciso de renascimento diário...E na loucura de artesão da própria historia, constrói espaços,  memorias, vivencias ,sensações e sonhos num caleidoscópio plural e compartilhado com todos aqueles que permitem olhar...Mas olhar requer coragem...ao sair das engrenagens dos dias de sempre,constituir-se novo não será uma escolha mas a possibilidade de respirar outra vez. Da fragilidade, a força da voz do ator preenche os mais inóspitos lugares e colore o ar com a grandiosidade infinita do tempo.

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