segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

De fevereiro de 2018 ( peguei das lembranças do facebook)

Ouvir os fluxos do agora, ler o silêncio de alguém, ser tocado pela história que não é sua mas que no fundo também é, pq
sempre é.Somos coletivo brincando de ser individual.Somos um, brincando de ser dois.Somos paredes impenetraveis pela
vontade de controlar o que nunca esteve em nossas mãos.Para que?Para que catalogar vivencias rasas em scripts
compartilhados na web da antiguidade de sempre.Para que ser vencedor, ou antivencedor?Para que a busca desenfreada pela
vontade de consumir um mundo que ja habita em nós.Que os atravessamentos de sempre não nos angustiem, mas que permitam
entender meu lugar.Lugar de passagem, lugar de chegada e de saida, lugar de meio, de entradas e travessias na inquietude
de nunca chegar.Mas chegamos sempre, chegamos no entre nós, na construção das estrela cadentes de universos e galaxias que
nascem todos os dias.Desconhecemos a grandeza do instante e almejamos a imensidão do que esta por vir.Nada virá e tudo
sempre estará a medida que estendamos nossa mão pra tocar alem de si na infinitude de dentro e de fora.A respiração do
mundo é a nossa respiração, ritmo que acelera e acalma a medida que caminhemos com passos firmes e a cabeca nas nuvens, a
medida que dançamos juntos na beleza da existência reinventada de feijão, arroz e poesia.

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